Thứ Bảy, 12 tháng 3, 2016

AUDIÊNCIA PÚBLICA QUE TRATOU SOBRE A RECUPERAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO DA COLÔNIA Z-8.

A Presidente da Colônia Pescadores e Aquicultores Z-8, na audiência pública sobre a realidade social, econômica e ambiental do Rio São Francisco.


Uma discussão sobre a realidade social, econômica e ambiental do Rio São Francisco. Este foi o foco da audiência pública realizada com apoio da Escola do Legislativo em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), através do Movimento de Mobilização da Sociedade Civil pela Revitalização do Velho Chico.

“Temos como objetivo discutir a realidade do Rio São Francisco, alternativas que podem ser feitas para amenizar seu sofrimento. A situação é muito grave, o Velho Chico literalmente está morrendo. A discussão não deve parar por aqui e devemos articular toda a região da Bacia do São Francisco”, disse o membro do Movimento de Mobilização da Sociedade Civil pela Revitalização do Velho Chico, Antônio Góis, pontuando a necessidade de elaboração urgente de um projeto de revitalização do Rio São Francisco.

Segundo estudos realizados nos últimos anos, os impactos na região do Baixo São Francisco, em dezenas de povoados e cidades sergipanas são fortes. O professor doutor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), estudioso sobre o Rio São Francisco, Gregório Guirado Faccioli explica que Sergipe tem municípios com menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) e são necessárias ações efetivas, políticas públicas que possibilitem a recuperação do Baixo São Francisco.

“Estamos na região da foz do rio e somos os mais impactados, Sergipe e Alagoas. É preciso garantir água para seres humanos e animais. O que acontece é um desrespeito a todos que sobrevivem do Velho Chico”, afirmou o estudioso.

Possíveis soluções

Faccioli relatou que a UFS realizou inúmeros estudos técnicos, sociais e ambientais nos últimos 15 anos que indicam possíveis soluções para gravidade da situação do Rio São Francisco. “Uma delas, é olhar para outras fontes de energia, já que temos ótimas condições de vento em localidades do nordeste que nos permitem gerar energia de forma limpa e renovável. Outra ideia são ações educativas sobre a importância do Rio São Francisco para gerações atuais e futuras”, concluiu Faccioli.

O presidente da Alese, deputado estadual Luciano Bispo, declarou apoio da casa legislativa, no que for necessário na luta pelas águas do Rio São Francisco. “Nós deputados nos somamos a esta causa. O que for preciso, nós faremos para salvar o tão importante rio”, disse.
informação:www.brasil247.com
 
Assessoria de comunicação da colônia Z-8.

Ministro do Supremo restabelece pagamento de seguro-defeso

Decisão contraria governo e restabelece decreto aprovado pelo Congresso.
Barroso entendeu governo tinha interesse meramente fiscal em liminar.


Mariana OliveiraDa TV Globo. em Brasília

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou nesta sexta-feira (11) uma decisão tomada em janeiro pelo presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, e restabeleceu decreto legislativo aprovado pelo Congresso que garante aos pescadores o pagamento do seguro-defeso, benefício previdenciário concedido pelo governo durante o período de proibição da pesca.

 
No recesso do Judiciário, Lewandowski concedeu liminar para suspender o decreto, aprovado em dezembro pelos parlamentares, por entender que havia risco aos cofres públicos.
 
O relator do caso, ministro Barroso, ao reavaliar a situação, derrubou a liminar porque considerou que o interesse do governo na suspensão do benefício era meramente fiscal. Para ele, o decreto tem intenção de proteger o meio ambiente, garantindo os benefícios aos pescadores em período de reprodução de peixes. O caso ainda terá que ser analisado em definitivo pelo plenário do Supremo.
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Barroso ressaltou que a decisão de Lewandowski foi “prudente”, mas que, após ouvir os envolvidos no caso, verificou que o interesse fiscal não poderia prevalecer. Cerca de 500 mil pescadores recebem o benefício. “Há, portanto, indícios robustos de que as razões ambientais não foram aquelas que predominaram na decisão de suspender o período de defeso”, afirmou Barroso.
Cada pescador beneficiado com o seguro-defeso recebe um salário mínimo mensal por até cinco meses como forma de compensação pelo período de proibição da pesca artesanal. Originalmente, o defeso foi suspenso por uma portaria dos Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, para recadastramento. A portaria, no entanto, foi posteriormente derrubada pelo decreto do Congresso.
 
A ação foi apresentada pela presidente Dilma Rousseff, que alegou "incerteza" em relação aos destinatários do benefício, defendendo ser necessário realizar um recadastramento dos pescadores para evitar fraudes no recebimento. Além disso, argumentou ser preciso reavaliar o período para a preservação dos peixes.
 
Segundo o Ministério da Agricultura, a liberação da pesca não causaria impacto no meio ambiente. Deputados contrários à portaria, porém, argumentaram que a liberação da pesca no período reprodutivo poderia comprometer a produção pesqueira no futuro.
Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/03/ministro-do-supremo-restabelece-pagamento-de-seguro-defeso.html

Thứ Sáu, 11 tháng 3, 2016

DINHEIRO DOS PESCADORES PODE TER UMA DECISÃO IMPORTANTE NOS PRÓXIMOS DIAS.



Uma comitiva de senadores de estados do Norte e do Nordeste reuniram-se na última terça-feira (8) com o ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF) para tratar do restabelecimento do decreto legislativo que garante o pagamento do seguro-defeso aos pescadores.

Segundo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o encontro foi proveitoso e as expectativas são otimistas.
- O ministro foi muito atencioso, ouviu as preocupações e prometeu dar uma posição nos próximos cinco dias.

Em virtude das visitas, ele vai dar a celeridade necessária ao julgamento - disse o senador.

Barroso é o relator da ação direta de inconstitucionalidade (ADI) através da qual o governo federal contesta o decreto legislativo que anulou a portaria interministerial de outubro de 2015 que suspendeu por 120 dias o pagamento do seguro-defeso.
Em liminar de janeiro deste ano, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, acatou a argumentação do governo e interrompeu os efeitos do decreto até a decisão final do relator. Caso Barroso não acolha a ADI, caberá recurso ao pleno do Tribunal.

- Essa medida não se justifica. Penaliza pescadores e o meio ambiente, e pode pôr fim a espécies de peixes, porque milhões vão desaparecer - alerta o senador.

reportagem. Willame Policarpo
edição. Gilberto Mix

Thứ Hai, 7 tháng 3, 2016

Febre chikungunya pode causar artrite permanente: "Dói até deitada", diz paciente

Médicos comprovaram que vírus causa artrite permanente em cerca de 50% dos pacientes

Eugenio Goussinsky, do R7

Edinelma sofreu com chikungunyaArquivo pessoal
Quando Edinelma Monteiro foi parar em um hospital municipal do Sergipe, gemendo de dor nas articulações, ela não conhecia a febre chikungunya. Nem ela nem grande parte do povo brasileiro. 
Somente os médicos, diante do quadro da paciente e cientes desta doença também transmitida pelo Aedes aegypti, deram o diagnóstico, até então relativamente raro no País.
Era novembro de 2015. Edinelma, moradora de Itabaianinha, cidade de 45 mil habitantes onde ela nasceu, não só passou a conhecer a moléstia, mas também as suas sequelas. 
Afinal, os sintomas da doença, como febre alta, moleza no corpo e inchaços, podem dar lugar à artrite crônica, segundo pesquisas do Hospital da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), em parceria com pesquisadores dos Estados Unidos.
— Cheguei ao hospital carregada pelo meu marido. Tudo foi ocorrendo em sequência. Estava na escola (ela é professora de Educação Infantil), preparando as atividades e percebi um inchaço nas pernas. Fui para casa e tive febre com moleza no corpo. Depois, vieram as dores nas articulações. É horrível. 
A professora foi diagnosticada com chikungunya. Foi medicada e a virose passou em cerca de duas semanas. Acontece que as dores nas articulações permanecem. Recentemente, ela acordou com os pés inchados e fortes incômodos nas articulações.
— Só fico sem sentir dor se eu tomar remédio. Recentemente, acordei sem poder me vestir por causa da enorme dor. Dói até quando estou deitada.
Ela conta que os médicos disseram que isso perduraria por até um ano. Acontece que, segundo o reumatologista Morton Scheinberg, do Hospital Albert Einstein, e um dos organizadores da pesquisa na AACD, cerca de 50% dos pacientes que tiveram chikungunya passam a ter artrite crônica. 
— O vírus da chikungunya é o causador desta artrite, já há inclusive modelo experimental que comprova isto. Esse vírus, ao contrário ao que talvez seja o da zika, é artritogênico, tem predisposição de se alojar nas articulações. O do zika, possivelmente, se aloja no sistema nervoso.
Scheinberg diz que, no geral, o paciente tem de ser tratado com os mesmos medicamentos direcionados à artrite reumatóide. Outra diferença da sequela em relação à zika, notada pelo médico, é que a artrite causada pela chikungunya ocorreu já nos tempos em que o vírus foi da África para o Caribe. 
Há vários relatos em relação a isso, diferentemente do que ocorre em relação à microcefalia causada pelo zika, cuja incidência, até o momento, é muito mais restrita ao Brasil.
Scheinberg afirma que, apesar da comprovação da ação do vírus da chikungunya na artrite, falta saber o que causa a nova doença nas articulações. Ele conta que a equipe de pesquisadores está trabalhando em busca de tais respostas.
— Resta saber se a artrite crônica acontece por causa da presença do vírus na articulação ou devido à indução de uma resposta do sistema imunonógico à presença desse vírus. Estamos avaliando com outros centros dos Estados Unidos e temos um projeto de pesquisa que vai ser aprovado. Deveremos ter a resposta (sobre a causa) daqui a um ano mais ou menos. 
Enquanto isso, os pacientes brasileiros, de origem humilde e espalhados pelo interior do País, sofrem com epidemias em cidades com pouca infraestrutura, conforme conta Edinelma.
— Está havendo uma epidemia [de chikungunya] na minha cidade. As autoridades até tentam conscientizar a população sobre a importância do combate ao mosquito. Mas está difícil. Meu marido foi ao hospital na semana passada e constatou que pelo menos 100 pessoas estavam por lá se queixando de sintomas da doença.
Destes, conforme estudos da equipe de Scheinberg, cerca de 50 ficarão com artrite pelo resto da vida.
fonte: Febre chikungunya pode causar artrite permanente: "Dói até deitada", diz pacientenoticias.r7.com/saude/febre-chikungunya-pode-causar-artrite-permanente-doi-ate-deitada-diz-paciente-07032016

Exposição destaca a importância do Rio São Francisco

Objetivo é despertar interesse pela revitalização e preservação do rio.
Durante a semana também ocorrerão discussões sobre situação a ambiental.

A exposição Museu Ambiental Casa do Velho Chico começa nesta segunda-feira (7) e vai até a sexta-feira (11) na Vivência Universitária do campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS) no município de São Cristóvão.

Objetivo da exposição é despertar na sociedade a importância do Rio São Francisco para que sejam cobradas dos gestores públicos medidas efetivas para a revitalização e preservação do rio.

Durante a semana também ocorrerão discussões sobre a situação ambiental do rio com mesas-redondas e uma audiência pública que será realizada no plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).
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O evento é organizado pelo Movimento de Mobilização da Sociedade Civil pela Revitalização do Velho Chico e tem o apoio da UFS e da Escola do Legislativo.

A exposição tem acesso gratuito e tem como público-alvo a população em geral, além de pesquisadores, militantes ambientais, políticos e gestores.
fonte: G1 SE

Thứ Sáu, 4 tháng 3, 2016

INTERIOR DE SERGIPE CONTARÁ COM CINCO DELEGACIAS PLANTONISTAS (PLANTONISTA EM PROPRIÁ)

A iniciativa faz parte da nova política de segurança da SSP
(Foto: Ascom SSP/SE)
A partir desta sexta-feira, 4, a população do interior do Estado contará com cinco delegacias que funcionarão como plantonistas, ou seja, 24 horas. As Delegacias Regionais de Estância, Itabaiana e Propriá funcionarão 24 horas, com equipes fixas, todos os dias da semana. Já em Lagarto e Nossa Senhora da Glória, o plantão será aos finais de semana (das 20h da sexta-feira até às 8h da segunda-feira). A iniciativa faz parte da nova política de segurança traçada pelo secretário de Estado da Segurança Pública, João Batista.
"Em relação às Plantonistas de Estância, Propriá e Itabaiana, conseguimos traçar um planejamento que possibilitou o remanejamento de delegados para essas unidades. Portanto à noite, todos os dias, essas unidades contarão com delegados de plantão. O mesmo sistema de trabalho executado pela Plantonista da capital vai ser realizado nessas delegacias do interior”, explica o coordenador da Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci), delegado Fábio Pereira.
Segundo o delegado, a medida visa a redução no tempo de atendimento de uma ocorrência policial por parte da Polícia Militar, além de tentar oferecer um melhor atendimento à população tanto da região do Alto Sertão do Estado, que precisava se deslocar de outras cidades até à plantonista mais próxima (Itabaiana); quanto da região Centro-sul, que se deslocava até a Regional de Estância em busca de atendimento.
“A princípio, quando assumimos, só as regionais de Estância, Itabaiana e Propriá funcionavam nos finais de semana. Como percebemos a demanda tanto da população sertaneja, que precisava se deslocar de seus municípios até a cidade de Itabaiana para registrar uma ocorrência; quanto das pessoas do Centro-sul do Estado, resolvemos ampliar esse horário de atendimento também nas delegacias de Nossa Senhora da Glória e Lagarto, respectivamente”, informou o delegado Fábio Pereira.
O coordenador da Copci ainda explica sobre a otimização do atendimento das ocorrências, por parte da Polícia Militar, com o funcionamento das delegacias plantonistas: “Antes, uma viatura da PM precisava se dirigir da cidade de Poço Redondo ou Monte Alegre até a Delegacia de Itabaiana para registrar um flagrante. Isso fazia com que esses policiais deixassem a população das respectivas cidades de origem desguarnecida. Com o novo horário de funcionamento das Delegacias de Glória e Lagarto, o tempo de resposta será menor. Com isso, esperamos liberar mais rapidamente as equipes da PM, para que elas possam voltar a realizar o policiamento ostensivo em suas cidades”.
Reforço na Plantonista de Aracaju
Mudanças também estão previstas para a Plantonista que atua na capital sergipana, garante o coordenador da Coordenadoria de Polícia Civil da Capital (Copcal), delegado André Baronto. Entre elas, conforme o delegado, estão a descentralização da Plantonista Central, que atualmente funciona no Complexo de Polícia Especializada, situado na rua Laranjeiras, Centro; além do aumento de efetivo para as unidades.
“Inicialmente, pretendemos incorporar duas novas equipes (delegado, escrivão e agentes) na Plantonista do Centro, visando dar mais celeridade ao atendimento à população. Assim que tivermos condições tanto de efetivo quanto de estrutura, a ideia é descentralizar e estender o plantão a mais duas delegacias que vão atender a Zona Norte (3ª DM) e Zona Sul (4ª DM) da capital”, finalizou André Baronto.
Fonte: Assessoria de Comunicação da SSP/SE